12 outubro 2012

Mais uma vez TOP 100!

O blog, mais uma vez, é TOP 100 na votação dos melhores blogs brasileiros Categoria Saúde.
A todos que votaram, muito obrigada!



07 setembro 2012

Definindo a Cegueira e a Visão Subnormal


A delimitação do grupamento de deficientes visuais, cegos e portadores de visão subnormal, se dá por duas escalas oftalmológicas: acuidade visual, aquilo que se enxerga a determinada distância e campo visual, a amplitude da área alcançada pela visão.

Em 1966 a Organização Mundial de Saúde (OMS) registrou 66 diferentes definições de cegueira, utilizadas para fins estatísticos em diversos países. Para simplificar o assunto, um grupo de estudos sobre a Prevenção da Cegueira da OMS, em 1972, propôs normas para a definição de cegueira e para uniformizar as anotações dos valores de acuidade visual com finalidades estatísticas.

De um trabalho conjunto entre a American Academy of Ophthalmology e o Conselho Internacional de Oftalmologia, vieram extensas definições, conceitos e comentários a respeito, transcritos no Relatório Oficial do IV Congresso Brasileiro de Prevenção da Cegueira (vol-1, págs. 427/433, Belo Horizonte, 1980). Na oportunidade foi introduzido, ao lado de 'cegueira', o termo 'visão subnormal' ('low vision', em língua inglesa).
Diversamente do que poderíamos supor, o termo cegueira não é absoluto, pois reúne indivíduos com vários graus de visão residual. Ela não significa, necessariamente, total incapacidade para ver, mas, isso sim, prejuízo dessa aptidão a níveis incapacitantes para o exercício de tarefas rotineiras.

Falamos em 'cegueira parcial' (também dita LEGAL ou PROFISSIONAL). Nessa categoria estão os indivíduos apenas capazes de CONTAR DEDOS a curta distância e os que só PERCEBEM VULTOS. Mais próximos da cegueira total, estão os indivíduos que só têm PERCEPÇÃO e PROJEÇÃO LUMINOSAS. No primeiro caso, há apenas a distinção entre claro e escuro; no segundo (projeção) o indivíduo é capaz de identificar também a direção de onde provém a luz.

A cegueira total ou simplesmente AMAUROSE, pressupõe completa perda de visão. A visão é nula, isto é, nem a percepção luminosa está presente. No jargão oftalmológico, usa-se a expressão 'visão zero'.

Uma pessoa é considerada cega se corresponde a um dos critérios seguintes: a visão corrigida do melhor dos seus olhos é de 20/200 ou menos, isto é, se ela pode ver a 20 pés (6 metros) o que uma pessoa de visão normal pode ver a 200 pés (60 metros), ou se o diâmetro mais largo do seu campo visual subentende um arco não maior de 20 graus, ainda que sua acuidade visual nesse estreito campo possa ser superior a 20/200. Esse campo visual restrito é muitas vezes chamado "visão em túnel" ou "em ponta de alfinete", e a essas definições chamam alguns "cegueira legal" ou "cegueira econômica".

Nesse contexto, caracteriza-se como portador de visão subnormal aquele que possui acuidade visual de 6/60 e 18/60 (escala métrica) e/ou um campo visual entre 20 e 50º.

Pedagogicamente, delimita-se como cego aquele que, mesmo possuindo visão subnormal, necessita de instrução em Braille (sistema de escrita por pontos em relevo) e como portador de visão subnormal aquele que lê tipos impressos ampliados ou com o auxílio de potentes recursos ópticos.

(Antônio João Menescal Conde - Professor do Instituto Benjamin Constant)


16 julho 2012

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O blog Nova Córnea, Vida Nova, mais uma vez concorre, na categoria saúde, ao prêmio de melhor blog. Nosso objetivo é ficar entre os 100 melhores e, para isso, conto com a sua ajuda.
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11 julho 2012

Nova técnica para corrigir ceratocone chega ao país

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) acaba de aprovar uma nova lente intraocular que é a primeira a chegar ao país com a proposta de corrigir o ceratocone. A doença atinge cerca de 190 mil brasileiros. Afina e dilata a córnea que passa a ter o formato de um cone. Esta deformação induz à miopia e ao astigmatismo irregular. Resultado: os portadores enxergam imagens fantasmas e halos. 

Por enquanto, um grupo pequeno de especialistas tem certificação para realizar o implante da nova lente no Brasil. Entre eles o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto. O médico diz que o método já é internacionalmente utilizado, principalmente na Europa. "O procedimento é parecido com a cirurgia de catarata, mas não remove o cristalino", afirma. 

Duas semanas antes da cirurgia é feita uma ou duas pequenas aberturas próximas à borda da íris, parte colorida do olho. O especialista diz que essas aberturas permitem a circulação do líquido do olho ao redor da lente que vai ser implantada. "Isso garante o aporte de nutrientes ao sistema ocular e evita a formação de depósitos que levam à opacificação do cristalino", explica. 

Segundo Queiroz Neto, a nova lente é injetada entre a íris e o cristalino através de uma incisão feita na córnea. O procedimento é ambulatorial, feito com anestesia tópica. "A recuperação é rápida. Entre um e dois dias já é possível retomar as atividades", comenta. O médico destaca que a qualidade da visão melhora muito após o implante, mas dependendo da gravidade do ceratocone pode restar algum grau. 

Indicações 

Queiroz Neto ressalta que o implante só e indicado para quem tem entre 21 e 45 anos e ceratocone estabilizado há um ano. Ele lembra que a única técnica capaz de estabilizar a doença é o crosslink. Isso porque, consiste na aplicação de ultravioleta associado à riboflavina (vitamina B2) que provoca novas ligações entre as fibras de colágeno da córnea e a torna mais rígida. 

O especialista diz que a lente corrige até 23 graus de miopia e 6 graus de 
astigmatismo. Por isso, o implante também é indicado para míopes e portadores de astigmatismo que não podem fazer a cirurgia refrativa porque têm a córnea fina. 

Contraindicações 

O procedimento é contraindicado para: 

· Portadores de inflamação ocular, glaucoma, catarata, descolamento da retina, degeneração macular. 

· Quem tem menos de 21 anos. 

   Mulheres grávidas. 

· Câmara anterior menor que 2,8 mm. 

· Baixa densidade celular do endotélio (camada interna da córnea). 

· Pessoas alérgicas aos colírios que devem ser usados no pós-operatório. 

Como toda cirurgia, esta também tem riscos. Queiroz Neto afirma que principais são indução ao glaucoma e à catarata. Os sinais de alerta após o implante são dor nos olhos e visão embaçada. Como o procedimento é reversível, o desenvolvimento de complicações pode ser interrompido. Independente de qualquer desconforto é importante fazer acompanhamento médico anual, conclui.
(Matéria da Folha Web - Bonde - em 3 de julho de 2012)

29 junho 2012

Um pouco mais sobre rejeição

As complicações do transplante de córnea podem ser divididas em intra-operatórias, pós-operatória precoce e pós-operatória tardia. As complicações intra-operatórias, com hemorragia, dificuldade de trepanação, podem ser contornadas através do uso meticuloso das técnicas cirúrgicas e instrumentos modernos. As complicações precoces ocorrem na primeira semana e incluem problemas com o leito operatório, pressão intra-ocular, hemorragia, infecção e defeitos epiteliais, que devem ser adequadamente tratados, visando uma maior sobrevida do transplante. Entre as complicações pós-operatórias tardias como defeito de cicatrização, astigmatismo residual e infecção, a mais clássica é a rejeição do botão transplantado, que pode levar à falência do tecido doador. A falência do botão é dita primária, quando o edema corneano é grave e persiste por mais de 10 dias após à cirurgia. Ocorre por função endotelial insuficiente, secundária a trauma cirúrgico ou tecido doador inadequado. O tratamento inicial é feito com o uso de colírios de corticóide em alta dose (dexametasona 0,1% ou prednisolona 1%), não sendo necessário o uso de corticóide sistêmico e subconjuntival. O novo transplante deve ser feito o mais precoce possível. 
A incidência da rejeição de transplante corneano depende de vários fatores pré-operatórios, como a vascularização da córnea receptora e o número de transplantes previamente realizado no paciente. Em casos considerado de bom prognóstico, a incidência varia de 2,5 a 3,5%. Em casos de pior prognóstico esta taxa é de 40 a 65%. A maioria das rejeições ocorre principalmente nos primeiros 6 meses de pós-operatório, mas pode ocorrer em qualquer época. Os sintomas podem ser mínimos no início, até que se instale marcadamente a rejeição com diminuição de acuidade visual, dor discreta e fotofobia. É importante que os pacientes estejam orientados sobre a sintomatologia, para que procurem assistência médica assim que observados. Qualquer camada corneana pode ser rejeitada separada ou simultaneamente. A rejeição epitelial é caracterizada por um defeito epitelial linear, que progride na córnea podendo apresentar infiltrados subepiteliais. Na rejeição estromal é observada uma invasão de vasos no estroma, com edema inicialmente periférico que progride para o centro. A rejeição endotelial é diagnosticada com a presença de linhas de precipitados ceráticos no endotélio, edema estromal e reação de câmara anterior. O tratamento de rejeição vai depender da sua gravidade e é feito basicamente com colírios de corticóide tópico em altas doses e colírios cicloplégicos. Em casos mais graves deve ser feito corticóide subconjuntival e corticoterapia sistêmica. O uso de agentes imunossupressores como a cicosporina, tanto tópico como sistêmico é reservado para casos isolados de alto risco. Felizmente o transplante de córnea evolui com sucesso em 85 a 95% dos casos. Com a evolução nos meios de preservação, surgimento de novas drogas imunossupressoras, desenvolvimento da imunologia e cirurgia refrativa, novas perspectivas estão sendo abertas no campo do transplante corneano.


03 abril 2012

Minha velha amiga Ceratite...

Chegando do oftalmo agora. Estou com Ceratite nos dois olhos. Ceratite é uma inflamação na córnea.
No OE, olho com tx, numa escala de ++++, estou com ++++ e ++ no OD. Acuidade visual 20/400.
Quem acompanha meu blog desde o inicio, deve lembrar que já dei pontos, cauterizei e fiz tx de conjuntiva para fechar o canal lacrimal... pois está aberto de novo!

Meu médico colocou o plug (nem vou dizer que dói para não assustar).
Estou usando Acular CMC, Epitezan e Hyabak além de óleo de linhaça por 60 dias.
Poderia ser pior :) então vamos que vamos!

01 abril 2012

Esperando...

Meu olho dói. Meu olho arde. Meu olho já não vê como antes. Algo está acontecendo e não sei o que é. Fiz alguns exames na minha oftalmo e, aparentemente, tudo está normal inclusive o transplante. Minha visão, que já era pouca, tornou-se menor ainda. Se fixar o olhar na TV ou na tela do computador vejo melhor com o OE fechado. Ele está atrapalhando a visão, algo que nunca tinha acontecido.
Tenho horário marcado com meu médico especialista na terça-feira. Pode ser uma ceratite... já tive tantas... quem sabe?
Enquanto aguardo, penso que ser transplantada exige, para sempre, uma grande dose de esperança, fé e bom humor.

16 março 2012

Depoimento de Paulo Lamblet Berruezo

Tenho 23 anos, sou estudante de medicina e sou portador de ceratoconjuntivite alérgica e tenho olhos muito secos.
Em 2007 tive uma úlcera de córnea bem pequena no olho direito em virtude de uma crise de conjuntivite alérgica grave que infectou e evoluiu com essa úlcera. Tratei cuidadosamente e fiquei bem.
Em 2009 tive outra úlcera de córnea exatamente no mesmo lugar da outra, também em função de uma ceratite. Tratei meticulosamente e fiquei bom de novo, restando um pequeno leucoma...
Até que em janeiro de 2012, "do nada" apareceu uma terceira úlcera de córnea, também no mesmo lugar das outras duas. Só que dessa vez, eu não estava em crise de conjuntivite nem ceratite. O olho estava calmo e tranquilo. Meu médico, especialista em córnea, diz que é uma úlcera trófica ou "úlcera em escudo" que é tipo uma úlcera alérgica, onde não há infecção, e ela simplesmente abre por falha no epitélio da córnea ou na cicatriz das outras úlceras. Ele acredita que pode ter sido em virtude do olho seco. Acontece que, dessa vez, por mais cuidadoso que eu tenha sido, usando vários medicamentos religiosamente na hora certa, essa úlcera foi ficando mais fina e mais fina... Meu médico resolveu pedir uma lente terapêutica para mim. No dia em que fui aplicar a lente terapêutica, a úlcera já estava extremamente fina e durante a colocação da lente, minha córnea perfurou. Felizmente, ela perfurou na frente do médico, que fechou rapidamente com a lente e a cola de cianoacrilato. Porém vazou um pouco de humor aquoso e a câmara anterior do olho meio que se fechou. Ele então disse que eu necessitaria de um transplante de córnea em caráter de urgência para refazer a câmara anterior do olho. Isso aconteceu numa sexta feira. Não sei se por milagre ou muita sorte, quando fui no consultório dele na segunda, a câmara anterior do meu olho tinha se refeito sozinha e o humor aquoso já tinha se restabelecido, e o meu olho voltou a sua anatomia interior normal. Porém, ainda estou com a lente terapêutica e a cola segurando a úlcera na córnea. Por isso, felizmente, não preciso mais fazer o transplante em caráter de urgência como antes pois a câmara já voltou ao normal. Mas ainda preciso fazer o transplante pois minha córnea está perfurada e por mais que cicatrize, já é a terceira lesão, e a córnea não terá mais estabilidade. Logo não tem jeito, tenho que trocar a córnea do olho direito.

Aí começa meu dilema, pois estou MORRENDO de medo dessa cirurgia, pela minha condição de ter ceratoconjuntivite crônica, que aumenta muito a chance de rejeição. Nunca consegui controlar minha alergia nos olhos, e a secura também. Só consigo controlar com corticoides... E quando usava corticoide, abaixava muito minha imunidade e infectava. Minha situação é essa... Estou sem saída, tenho que fazer um transplante e tenho altíssima probabilidade de rejeição. Meu médico está esperando aparecer uma córnea e me ligará a qualquer momento, pois disse que meu caso tem prioridade pelo meu olho estar perfurado. Então a qualquer momento ele vai me convocar pra operar. Estou meio que desesperado e tentando me conformar, pois como disse, não tenho escolha. Tenho que fazer o transplante de qualquer forma e com grande chance de rejeição. Meu sentimento agora é de medo, ansiedade, apreensão e mais um pouco de medo.

(Paulo, hoje, 16 de março, recebeu uma córnea nova. Que a sua recuperação seja tranquila)

06 março 2012

Femtosecond laser

O que é o Femtosecond laser?
O femtosecond laser é um tipo de laser que opera com pulsos extremamente rápidos. Estes pulsos são tão rápidos que são medidos em unidades de tempo chamadas fentosegundos (femtoseconds, em inglês). Cada fentosegundo corresponde a um milésimo de um picosegundo; ou a um milhonésimo de um nanosegundo; ou a um quatrilhonésimo de um segundo. Matematicamente, dizemos que um fentosegundo corresponde a 10-15 do segundo.


Não entendeu ainda?
Bem, vamos explicar de outra maneira.
Imagine o tempo de um segundo. Agora divida este tempo por um bilhão. Pegue esta bilhonésima parte do segundo e divida novamente por um milhão. Muito bem, você chegou no fentosegundo!
Assim, o femtosecond laser consiste em um tipo de laser extremamente rápido, o que lhe confere diversas vantagens sobre outros tipos de lasers, principalmente no que diz respeito à precisão e à segurança em procedimentos cirúrgicos, por exemplo.


Para que serve o Femtosecond laser?
Atualmente, o femtosecond laser já tem diversas aplicabilidades nas cirurgias oftalmológicas, principalmente nas cirurgias refrativas com laser, as quais visam corrigir os erros refracionais (miopia, hipermetropia, astigmatismo, etc), a fim de ofereceruma boa visão sem a necessidade dos óculos (ou com menor necessidade dos óculos). Neste sentido, o femtosecond laser permite a realização de cortes mais finos, mais precisos e mais seguros nas cirurgias do tipo LASIK (um tipo de cirurgia refrativa), por exemplo. Assim, há um ganho susbtancial de qualidade e de segurança nas cirurgias de LASIK com este tipo de laser.
Outra aplicação do femtosecond laser consiste na criação de túneis corneanos para a introdução de anéis intra-estromais, os quais são usados para corrigir o astigmatismo em doenças corneanas como o ceratocone e a degeneração marginal pelúcida, por exemplo.
Por útlimo, não podemos nos esquecer dos transplantes de córnea, que podem ser realizados de forma muito mais precisa e segura com a utilização do femtosecond laser. Neste caso, além do corte ser muito mais preciso, existe a possibilidade de realizar transplantes lamelares, sem a necessidade de suturas, ou seja, sem precisar “dar pontos”, com se diz na linguagem popular.


Por que o femtosecond é mais seguro que outros lasers nas cirurgias oculares?
Por ser extremamente rápido, o pulso do femtosecond laser faz com que o material orgânico que está sendo tratado seja desintegrado diretamente para a fase de vapor, sem haver tempo para afetar as estruturas vizinhas. Assim, o laser trata o tecido que deve ser tratado, sem danificar os tecidos que devem ser preservados.
Isto é possível, pois o femtosecond laser cria um plasma sólido, o qual se expande para longe do tecido orgânico em um estado altamente ionizado, levando consigo a energia. Em outras palavras, não sobra energia para danificar as estruturas vizinhas.


Quais serão as outras possíveis aplicações para o femtosecond no futuro?
O femtosecond laser já está sendo testado também para cirurgias intra-oculares, como cirurgias de catarata e cirurgias faco-refrativas para presbiopia, por exemplo. Embora estes usos ainda sejam experimentais, tudo indica que o femtosecond se incorpore à rotina destas cirurgias nos próximos anos, agregando mais precisão e segurança aos procedimentos cirúrgicos.


Autor:
Dr. Luciano P. Bellini


05 março 2012

RJ terá hospital especializado em transplantes, diz Secretaria de Saúde

A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro informou, nesta segunda-feira (5), que o estado vai ter um hospital especializado em transplantes. Para isso, um hospital federal vai se tornar estadual e passará por reformas. Até a nova unidade ficar pronta, os transplantes de coração, rins e pâncreas serão feitos no Instituto do Coração Aloysio de Castro (IECAC), no Humaitá, na Zona Sul da capital fluminense.
De acordo com o secretário de saúde do Rio, Sérgio Côrtes, até o fim do ano já deve estar em funcionamento o novo centro de transplantes, que deve contar com ajuda da rede privada. “Vamos firmar um termo de cooperação técnica com o Hospital Sírio Libanês, que dará suporte à rede estadual para podermos avançar com o programa”, afirmou o secretário em nota.
Dados da Secretaria apontam o Rio como o estado que teve o maior índice de avanços na área de transplantes em 2011, ano em que chegou ao 6º lugar do ranking nacional em quantidade de transplantes. Ainda segundo a secretaria, a expectativa é aumentar o número de doadores no estado: dos 121, em 2011, para 220, em 2012.
“Só nos dois primeiros meses deste ano foram contabilizados 40 doadores, sendo que cada um doa em média três órgãos. Em 2011, em todo o primeiro trimestre, foram apenas 12 doadores”, informou a Secretaria, em nota.
A nova unidade a ser implantada no Rio é fruto do Programa Estadual de Transplantes (PET), segundo a Secretaria de Saúde. “Desde a criação do PET, em 2010, o estado triplicou a relação de doadores por milhão e hoje tem uma média de 13,9 doadores, já acima da média brasileira, atualmente em 11 doadores por milhão de habitantes”, afirmou a Secretaria, em nota

24 janeiro 2012

Programa Bem Estar

Bem Estar desta quinta (30) recebeu oftalmologistas para falar sobre alguns problemas de visão.
Apesar de tratar dos assuntos de forma superficial, vale o link:


http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/06/conheca-diferencas-entre-os-principais-problemas-de-visao.html